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Rendeira
A arte a sombra.
Neste ensaio, todo o protagonismo é das Mulheres rendeiras da cidade de Divina Pastora, Sergipe. O resultado do seu ofício, a renda irlandesa, aparece de forma inusitada: Sombras que desenham-se por sobre a pele. Esta poética tem a ousada intenção de assombrar (verbo transitivo: Causar assombro, deixar atônito, espantar, causar admiração, maravilhar). Fotografar a sombra. Fotografar assombra. – Texto inspirado (parafraseando) o livro de Eduardo Villares - “As Sombras São”
A série “A Arte à Sombra” recebeu uma menção honrosa do Prêmio Mário de Andrade de Fotografias Etnográficas do Patrimônio Cultural Imaterial (Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular - CNFCP).
Roberio Braga, Fotografo @roberiobraga
Rendeiras

Atualmente são 60 rendeiras na ASDEREN, com habilitação confirmada e que recebem sua classificação para desenvolver suas atividades na associação: mestra, mestra aprendiz, rendeira e rendeira aprendiz. Estas mulherestecem durante meses os fios envoltos num cordão para produzir a renda. São mulheres artesãs, jovens ou idosas, mães de família, que aprenderam a tecer e carregam esse ofício cheio de história e tradição.